Compromisso com a sustentabilidade e eficiência
Desde o início de suas operações, a RAESA/UTE Cristiano Rocha demonstra um forte compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética. A usina passou por dois processos de modernização que resultaram em uma redução significativa das emissões atmosféricas e em um aumento da eficiência dos equipamentos. Atualmente, a usina opera exclusivamente com gás natural, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e para a redução dos impactos ambientais.
RAESA / UTE CR em números
Em 2024, a RAESA/UTE Cristiano Rocha completou 18 anos de operação, consolidando-se como peça fundamental para a segurança energética do Amazonas.
A UTE foi contratada em 2005 atendendo uma licitação publicada em 2004 pela extinta Manaus Energia para fornecimento de energia para a cidade de Manaus que até então não era interligada ao SIN (Sistema Interligado Nacional). O início de operação das usinas, em 2006, aumentou a segurança energética na cidade de Manaus minimizando os constantes racionamentos e apagões que afetavam a toda população Manauara e as indústrias instaladas na zona franca no PIM – Polo Industrial de Manaus.
Um marco histórico para o Amazonas
A UTE Cristiano Rocha foi contratada em um projeto junto a outras quatro usinas para atender a cidade de Manaus. Na época, foram adicionados 305 MW de capacidade instalada ao chamado sistema Manaus, minimizando apagões e racionamentos que impactavam a população e indústria.
Essa expansão energética com a inclusão das cinco usinas proporcionou maior estabilidade ao sistema. A energia gerada pela RAESA/UTE Cristiano Rocha é de 9.703 GWh, suficiente para atender o consumo mensal de mais de 32 milhões de residências.
Foram realizadas, aproximadamente 50 manutenções programadas nos motores ao longo desse período, impactando a cadeia de fornecedores de peças e serviços instalados no Amazonas e em diversos estados Brasileiros.
No que diz respeito ao consumo de óleo lubrificante, mais de 5 milhões de litros foram consumidos na operação dos motores. Já o consumo de gás natural foi de mais de 1 bilhão e 500 milhões de metros cúbicos ao longo desse período de 18 anos de operação.
A evolução da UTE
No início da operação da usina não havia a disponibilidade de gás natural no Amazonas, o que só veio a acontecer em 2009. Neste mesmo ano, quando a primeira conversão foi realizada, os motores que consumiam apenas óleo combustível passaram a operar com 95% do combustível necessário proveniente de gás natural e 5% de óleo combustível. As emissões atmosféricas foram reduzidas em aproximadamente 90%.
A segunda conversão foi realizada a partir de 2020, eliminando totalmente o consumo do óleo combustível. Operando somente com gás natural, reduziu-se em 15% as emissões atmosféricas e aumentou-se a confiabilidade e desempenho dos equipamentos.
Os motores da usina passaram por dois processos de modernização, aumentando a eficiência e reduzindo as emissões atmosféricas. A usina está estrategicamente conectada na linha de transmissão de 230 Kv que interliga a UHE Balbina à cidade de Manaus.
Mesmo com a interligação do sistema Manaus ao SIN em 2013, as térmicas continuam desempenhando papel fundamental para segurança energética do Amazonas, em que quase metade do consumo da região continua sendo suprido pelas termelétricas do sistema interligado.


